Natureza | Alfelandras.

Uma das mais chamativas representantes de um gênero com cerca de 170 espécies, esta afelandra pode quase alcançar 2 metros de altura. Suas folhas grandes, pontiagudas e listradas, com nervos verde-limão contrastando sobre um fundo verde vivo, lhe renderam o apelido de afelandra-zebra. Natural do Brasil, essa atraente folhagem de crescimento lento pode ser criada em vaso ou canteiro e já conquistou fãs no mundo todo como ótima espécie para cultivo tanto em ambientes internos quanto externos. Amarelas ou alaranjadas, as flores da afelandra lembram espigas coloridas muito vistosas. Surgem da ponta dos ramos ao longo de quase o ano todo quando cultivadas em locais com temperaturas médias acima de 15ºC. Suas flores cheias de néctar atraem polinizadores e são procuradas por beija-flores. Como esses passarinhos territorialistas não gostam de dividir a refeição, mantenha cada vaso a pelo menos 1,5 m de distância um do outro, longe o bastante para “cansar” um beija-flor dominante que queira manter o monopólio das afelandras do seu jardim. Para cultivar essa espécie, prepare o solo com partes iguais de terra e composto orgânico e mantenha o solo úmido, nunca encharcado. Como boa planta tropical que é, a afelandra não suporta o inverno e precisa ser protegida de ventos fortes e correntes de ar frio. Para que a afelandra rebrote com mais força após a florada, retire todas as flores secas dos ramos, cortando-os com a ponta dos dedos, uma técnica chamada de "beliscamento". Isso obrigará a planta a produzir novos botões e evitará o desperdício de água e de nutrientes. Uma poda um pouco mais agressiva pode ser realizada anualmente, para descartar galhos mortos, doentes ou mal formados. Esta é uma boa hora, também, para retirar estacas saudáveis e vigorosas para produzir mudas, mas, se preferir, a planta também se multiplica por germinação de sementes, produzidas logo após a floração.